terça-feira, 2 de março de 2010

historia grande com praias, gajos e gajas - by jee

- Sabes, à muito que ando para te dizer uma coisa. – Diz-me ele.
- Uma coisa? Que coisa?
- Vamo-nos sentar ali naquele muro. – Disse-me com um tom como que rude, tinha, agora, uma cara muito diferente daquela que eu estava habituada a ver.
Por momentos fiquei bastante preocupada. Pensei no que poderia ele querer falar comigo.
O pensamento mais assombroso assolou o meu pensamento: “Ele vai-se embora e quer se despedir de mim!”.
Sentamo-nos ali, virados para o mar. A praia estava deserta apenas haviam pessoas a aproveitar a brisa nocturna da praia enquanto passeavam junto ao muro.
Em silêncio ele pegou na minha mão e começou a falar:
- Vais-te embora daqui? Vais viajar? – Pergunto impacientemente.
- Vou-me embora? Viajar? Não! – Tranquiliza-me. Ufa, afinal não! Pensei.
Senti uma sensação de alívio inexplicável. Foi como se alguém me libertasse de um minúsculo cubículo.
- Agora deixa-me falar, não me interrompas, por favor! – Voltou a cara que tinha à momentos atrás. Notei que ele estava agora mais nervoso e estava-me a por no limite dos meus. – Há muito tempo que te quero dizer uma coisa.
Silêncio. Ele olha para lá da linha do mar à procura de algo que nem ele sabia o que era. Suponho que talvez fosse coragem para acabar a conversa.
Volta à carga.
- Não sei como te dizer. Não me vou por aqui com rodeios. – Fez uma pausa para respirar fundo – Eu… Eu amo-te. Não consigo mais estar longe de ti mas estando ao teu lado. Quero-te mais do que alguém possa imaginar.
Adoro tudo em ti. Adoro a tua rebeldia, a tua garra para defenderes aquilo em que acreditas, o teu amor pela vida, o teu sorriso, o teu cabelo, o teu olhar profundo e intenso. Amo-te pelo que és.
Às vezes dou por mim a pensar: Porque é que eu a amo? Porque é que ela á assim, tão diferente e tão igual? Porque é que ela é tão especial? Mas não encontro respostas para estas e tantas outras perguntas. És única, inigualável e especial. Não sei se este meu amor é ou não correspondido mas eu tinha de te dizer isto. Não aguentava mais. Eu preciso de saber se também sentes o mesmo por mim. Sentes?
Disse tudo isto sem se quer olhar para mim. Fiquei hirta. O meu corpo gelou mas as minhas mãos suavam. Estava pálida.
- Responde-me. Diz algo, vá! Não me deixes ficar assim! – Disse-me vendo o estado estático em que eu me encontrava. – Eu sabia que não o deveria ter dito. Eu já sabia que ias ficar assim. Podes ficar chateada!
Aquilo que eu mais queria, que eu mais desejara nestes últimos tempos, o meu sonho estava a tornar-se realidade. Estarei a sonhar? Pensei. Não, isto está mesmo a acontecer.
Estava-se a levantar quando ganhei coragem. Rodei a cabeça, pus-lhe a mão na perna e ele voltou a sentar-se. Procurei os olhos dele e fixamo-nos. Aproximei-me lentamente e… beijei-o.
- Respondi-te? – Perguntei-lhe.
Bem, foi a vez dele de ficar imóvel e gelado.
- Se me respondeste? Hum… sim, respondeste mas podes “repetir o que disseste”? – Disse-me com uma cara de anjo diabólico.
- Claro! – Beijei-o mais uma, duas e três vezes. – “Ouviste” agora?
- Sim, amor.
Fez-se silêncio novamente.
Foi estranho ouvir aquilo. “Sim, amor.”. Aquilo que à muito já não ouvia de um rapaz e daquela maneira.
Olhamo-nos nos olhos aproximadamente dois minutos. O olhar dele era tão envolvente, tão forte.
Correu para o meio da areia e lá escreveu algo. Depois de acabar veio ter comigo e levou-me de olhos vendados para junto do que ele tinha escrito.
Li no chão: “ Queres namorar comigo?”
- Siiim! – Gritei de felicidade, sem hesitar. Aquilo que á pouco era um sonho agora parecia estar a tornar-se numa daquelas histórias: “Era uma vez… E viveram felizes para sempre.”.
- Amooo-teee! – Gritou no meio da praia.
- Não grites! Está tudo a olhar para nós!
- Não faz mal! Achas que nos conseguem ver? Está escuro. Ninguém nos conhece.
- Pois, realmente tens razão! Que parva. – Disse-lhe a rir.
A feição da sua cara era torneada pela sombra o que lhe dava um ar ainda mais sensual.
- Vamos! Vem comigo!
- Onde? – Perguntei receosa.
- Anda. Confia em mim.
Andamos um pouco junto ao muro da praia até chegarmos junto de um barco que estava no meio da areia.
- Vamos dar um mergulho?
- Um mergulho?
- Sim!
- Agora?
- Não, amanhã! Claro que é agora.
- Mas tu estás doido?
- Sim. Estou doido por tiiii! – Gritou novamente.
Despregamo-nos a rir. Que situação a nossa!
Ele sentou-se e disse:
- Não te posso obrigar. Só queria experimentar a água do mar, à noite… Contigo. – Disse já quase sussurrando.
Notei o seu ar de desanimado.
- Já volto!
Passado algum tempo apareci com duas toalhas acabadinhas de comprar.
- Vamos? – Disse-lhe.
- Tas a falar a sério? Queres ir? Tens a certeza?
- Claro que tenho!
Corremos para a água. Estava gelada! Lembrei-me, por momentos, que provavelmente iria ficar doente mas a vontade de estar com ele, naquele momento era superior a essa preocupação.
Não me atrevi a deixar que a água me subisse acima do tornozelo. Nem eu, nem ele. Estava demasiado fria.
Saímos, secamo-nos, vestimo-nos e sentei-me no colo dele.
Falamos, dissemos coisas que já mais serão esquecidas.

Ouve-se o sino da igreja a tocar. São duas da manhã.
Levanto-me e despeço-me dele à pressa.
Estava pronta para ir embora quando ele me agarrou no braço e disse:
- Tens a certeza que queres ir já embora?
- Não quero mas já é muito tarde. Tenho de ir.
- Mas porque?
Olhei-o nos olhos, aproximamo-nos e caímos novamente nos braços um do outro.
Não resisti. Fiquei.
Fomos até a uma parte da praia que era encoberta por uma falésia.
Beijamo-nos novamente e deixamo-nos levar pelo calor do momento.
Mordo-lhe o lábio inferior o que o deixa excitado.
Tirei-lhe a t-shirt azul clara com um estampado amarelo bem devagarinho.
Os meus olhos seguiram as minhas mãos pelo tronco dele e ele já estava a transpirar de prazer.
A sua pele era tão suave, tão macia que dava vontade de ficar ali, assim, para sempre.
Ele, com as suas mãos delicadas, tirou-me o vestido. Seguindo-se o sutiã.
Puxei então os calções brutamente.
Já tremíamos de prazer. O desejo era cada vez maior.
E, finalmente, entregamo-nos um ao outro.
Ele penetrou-me.
Devagar, suavemente no inicio.
Senti-o a entrar dentro de mim, a cada movimento sentia o seu deslizar. As mãos dele percorriam todo o meu corpo.
Aos poucos foi-se tornando mais rápido, penetrando cada vez mais fundo.
- Humm.
E depois com força, a um ritmo impetuoso.
E ele continuava, cada vez mais forte, enquanto eu já estava a perder o controlo da situação.
- Siim! Vai amor!
E foi então que eu senti um dedo a estimular-me.
- Aiii!
E ele continuava tão forte e eu estava a ficar descontrolada de prazer.
Senti-me contrair.
Oh céus! Estou a gritar. – Pensei.
Ele também se estava a vir!
Solto um suspiro de alivio.
No fim acariciou-me o rosto enquanto me observava e sorria para mim, SÓ PARA MIM.
Conseguia sentir o seu coração a bater descompassada e descontroladamente.
Nada podia ser mais perfeito.
- Estas bem? – Perguntou-me por fim.
- Sim! – Respondo.
A nossa conversa cai novamente no silêncio.
Ficamos ali deitados sobre a areia húmida e fria a pensar não sei no quê. Talvez no quão bom tinha sido aquele momento que tínhamos passado. O momento em que nos entregamos de corpo e alma um ao outro.
O silêncio, por sua vez, é interrompido várias vezes pelas nossas respirações ofegantes mas desejosas por mais.
- Que fazemos agora? – Pergunto.
- Como assim?
- Já viste as horas?
- Horas? O que é isso? – Diz-me ele com aquele ar irresistível. Aquele ar de rebelde, aquele olhar… Hum…
E desatamo-nos a rir como duas crianças que acabam de se esconder dos seus pais.
Pouso a cabeça em cima do seu musculado peito e, por breves instantes, fixamos o nosso olhar nas estrelas que brilhavam lá em cima enquanto ele passava lentamente, de forma carinhosa, a sua mão no meu cabelo e a minha mão percorria os seus abdominais de forma sensual.

by jessica



o pedobear aprova esta historia!

5 comentários:

  1. Tem tudooo a ver com a Jee, tudo!
    Mas tá bonito :)
    Aposto que esta é uma das fantasias da Jee, ahahah
    Nuggy

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  2. Eu sei que tem, eu sei.
    Obrigada Nuggy. :)
    Não, não é nenhuma fantasia minha :P

    Jessica

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  3. Esta muito bonito...
    Tens jeito pra fantasiares bjs

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  4. uma boa historia, inicio de um bom livro! :D
    estou a espera do resto de historia nao te esqueças xD


    filomena

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  5. Ui, vai esperando então.
    Ahahah

    Jessica

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