Um passageiro da canadiana Air Transat processou a empresa aérea porque os seus funcionários não quiseram examinar o seu pénis.
Marcel Cote estava no seu banco do avião, em fevereiro de 2008, quando sentiu um desconforto “na área entre as pernas”. Ele foi à casa de banho e notou que estava a sangrar da sua genitália.
Nessa altura, então, perguntou a uma assistente de vôo se poderia chamar um dos seus colegas para que examinasse o sangramento no seu pênis. A comissária de bordo, porém, recusou-se e entregou-lhe um pouco de papel absorvente.
Após o desembarque, o homem foi transferido para um hospital local, onde os médicos determinaram que ele tinha uma veia rompida.
Aparentemente, não ter os seus genitais examinados por um assistente de voo é suficiente para processar a companhia aérea – não importa que a tripulação de voo não seja treinada para realizar exames médicos.
O passageiro alega que o incidente virou suas férias do avesso, e exigiu uma indemnização pela “angústia” que sofreu. Porém, a juíza rejeitou o processo. “Não cabia a uma assistente de voo realizar o exame de um passageiro, uma medida reservada para a profissão médica”, disse ela.
A juíza não negou que o homem ficou numa situação de desconforto, mas também afirmou que o problema não parecia ser uma situação de risco de vida.
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